Televisão é a mesma merda em tudo A Márcia Goldsmith daqui é ainda pior do que a brasileira, os realities-show importados da América, igualmente piores, as novelas daqui... bem, ainda não vi nenhuma, mas se houvessem, seriam desastrosas.
que é lugar, mas na Austrália a coisa fica mais preta do que cego no escuro. A única programação que se salva são os noticiários, mas como minha percepção do idioma ainda não é das melhores, nem posso fazer uma avaliação qualitativa. A julgar pelo impresso, pressuponho que não é lá tanta coisa.
Por incresça que parível, só consigo entender, perfeitamente, a previsão do tempo – isso também não é grande coisa; o clima sempre estará windy or cloudy, rainy and cold, very cold. Ainda bem que eles usam Celsius a Farenheit, senão, não faria a menor importância o frio que fizesse, não saberia mensurá-lo mesmo.
Até hoje não entendo como posso ser publicitário se não gosto de televisão – agora faço uma observação sobre a propaganda. Essas sim, são de péssima qualidade. Os “varejão” daqui conseguem ser piores que os de lá, piores até dos que se fazem em Camaçari. É muita tosqueira. Os produtos não são nada desejáveis – as embalagens de bebidas parecem de remédio e as de comida, inseticida. Essas embalagens revelam um pouco do tradicionalismo australiano – mas não entendo como é possível todo esse tradicionalismo na propaganda e usarem roupas furta-cores. Em compensação, exibem um calhamaço de séries que no fim das contas se salvam uma aqui ou outra ali.
O que se salva de verdade são dois programas exibidos quartas ou terças às noites, não tenho certeza. Um se chama 20 to 1, uma espécie de Top Top (MTV) que lista as 20melhores cenas do cinema sobre um determinado tema. O outro é Breakdown, um programa adulto de propagandas escrotas de todo o mundo.
Sendo assim, ligo a TV de manhã para a previsão do tempo e à noite, para me distrair com algum som enquanto leio ou escrevo.
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