sexta-feira, 31 de julho de 2009

Hit the road, Zé!















Quando acaba o estado de suspensão e o irremediável já é irremediável, não há mais o que fazer. Obedecer aos instintos selvagens da natureza humana é sua única possibilidade, não há como fugir, a partir daí é só enfrentar inimigos e sombras e travar a batalha. Seguir. O passo inicial e contumaz a todo homem predestinado. A ação de agora refletirá, inabalável, o homem do amanhã, construindo monte sobre monte, peça sobre peça, sentimento sobre sentimento a cada movimento do presente, ao tempo que constrói um passado, para enfim consolidar o que se pode chamar futuro – paradoxalmente.

Um futuro inesperado que segue cegamente os seus próprios pés – esse é o meu estado, essa é a minha jornada. Um cidadão do mundo com ticket só de ida; retornar já é outra partida.